terça-feira, 29 de junho de 2010

Nós e nossos laços




Nós. Um laço forte, um nó.
Nós somos mais do que o amor é.
Estamos amarradas uma a outra, e nunca me senti tão livre!
Essa coisa que só nós somos, que só nós temos, que não se traduz...
O mais puro e verdadeiro amor.
Gosto de ver suas coisas misturadas às minhas.
Gosto de ver seus sonhos misturados aos meus.
Gosto da minha vida misturada à sua.
Porque depois de você não sou mais Eu...
Somos Nós...

terça-feira, 22 de junho de 2010

lacuna Coil.... "O show"

Post um pouco copiado da Ju e um pouco original com comentários meus.....


Eu esperei pra ver um show do Lacuna Coil por DOZE ANOS. A ansiedade tava me matando há dias, sábado, minhas mãos estavam suando! Encontrei com a Tia Ju já lá no Espaço Lux, ela foi com o namor dela e com um amigo. Como eu SEMPRE digo, ter contatos é tudo na vida de alguém... hahaha sabem pq? Pq só nós conseguimos entrar antes de todo mundo... namorado da Tia Ju **Valeu Douglas** e amigo botaram a gente pra dentro... subindo a escada, sinto a Ju grudada no meu braço "a Cristina tá no palco!!!!" Yep meus queridos, eu vi Cristina Scabbia de coque no cabelo, sem make, com blusa de moleton juntamente com os outros integrantes da banda passando o som e aquecendo a voz **Que baixista gostoso, Jesuiz**. Ficamos alí, assistimos tudo, bem de pertinho.
Até tentamos ficar na grade, mas qdo abriram os portões e a boiada estourou... o povo foi chegando, uma pirralhada do caraio que, dels, a gente não sabia de ria ou saía correndo, a menininha me falando moh indignada que estava lá desde quinta feira... **e daí? Cheguei uma hora antes e entrei, ainda vi a passagem de som....**. No final das contas, a gente acabou foi é arranjando encrenca com alguns dos pirralhos da grade e resolvemos sair dalí, pra não sair dando porrada na criançada. Aliás, até já tínhamos combinado, Ju saía dando coturnada e eu saia na porrada mesmo. Após isso, enquanto o povo entrava vem uma gordótica plof no chão hahaha....chorei de rir..... Os caras botaram umas músicas lá... não foi mto surpreendente, mas nos sentimos duas tiazonas, qnd começou a tocar Bela Lugosi's Dead e SÓ nós começamos a balançar a perna. Com toda certeza ninguém alí sabia que diabos era Bauhaus, e menos ainda, quem diabos foi Bela Lugosi. Cantamos Rammstein e Type O Negative, até que a Déa aqui lembra do funk da pamonha, e essa porra gruda na cabeça ** Vai pamonha... vai Cural... Alo dona de casa... Alo dona de casa**.
Lacuna Coil entrou no palco e tocaram Survive... Nunca fiquei tão emocionada em toda a minha vida, em nenhum show... depois de Survive, Underdog, Closer, fui ao delirio com I'm not afraid (que belo discurso da Cristina antes de começar a musica, foi tipo a historia da minha vida), Fragments of faith, 1.19, Senzafine, I won't tell you... depois finalmente Heavens a Lie... após Tia Déa já estava se matando de tossir (gripe) e squase sem voz alguma... entre tantas outras depois rolou swamped, e pra acabar com a vida da pessoa, cover de Enjoy the Silence...quase morri, e ainda tinha os gritos de "Mordiel" que eu dava pro baixista diliça no meio de cada musica... ABAFA....

Enfim, foi tudo de bom, repetiria over and over and over... again... MARA


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Devaneios

Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.